Description
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São apresentados dois arquivos. Um deles é o banco de dados contendo informações sobre as(os) trabalhadoras(es) de enfermagem que atuaram no enfrentamento da pandemia de Covid-19 em hospitais de referência alagoanos. O banco contém variáveis sociodemográficas, variáveis relacionadas às condições de trabalho, variáveis relacionadas ao adoecimento por Covid-19 e outras experiências vivenciadas no enfrentamento da pandemia, além de variáveis relacionadas à violência sofrida por ser profissional de saúde no enfrentamento da pandemia. O outro arquivo contém os códigos utilizados para codificar e analisar as variáveis. Segue o resumo do estudo: Objetivo: Investigar as condições de trabalho da enfermagem no enfrentamento da pandemia de Covid-19, à luz de aspectos da precarização do trabalho. Métodos: Estudo transversal, com 131 trabalhadoras(es) de enfermagem que atuaram contra a Covid-19 em hospitais alagoanos, Nordeste brasileiro. Os dados foram coletados online, por questionário de avaliação da saúde dos trabalhadores. Utilizaram-se o teste do Qui-Quadrado ou Exato de Fisher e a regressão logística. Resultados: entre as(os) trabalhadoras(es), 71% tiveram contratos precários, 33,6% referiram prolongamento da jornada e 23,7% eram sindicalizadas(os). Na análise multivariável, ter pouca experiência hospitalar foi preditor para o vínculo precário (OR=2,408; IC95%=1,051-5,518). As variáveis preditoras para o prolongamento da jornada foram: ser enfermeira (OR=3,824; IC95%=1,274-11,483); horas extras (OR= 3,668; IC95%=1,009-13,333) e número inadequado de profissionais (OR=10,872; IC95%=3,409-34,675). Ser técnica(o) de enfermagem foi preditor para ser sindicalizada(o) (OR=8,967; IC95%=2,560-31,410). Conclusões: A pandemia acentuou a precarização das condições de trabalho da enfermagem, principalmente entre as(os) enfermeiras(os). (2022-11-28)
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